Multimidialidade no webjornalismo e o crossover
Para a jornalista e professora Pollyana Ferrari houve muita evolução na área da tecnologia, mas, houve também um acomodamento nas pessoas, sobretudo nas que lidam com o webjornalismo.
Falta criatividade e acima de tudo conhecer o meio, desvendar o ciberespaço de maneira que possa haver um evolução, mudar os mesmos questionamentos que vem se fazendo desde 1998, quando o primeiro crossover.
Pollyana ressalta que hoje é comum ver em vários sites noticiosos, a mesma notícia originada de agências de notícias. “É um erro, pois o leitor quer novidades, se perceber a mesmice, num “clic”, ele muda de endereço”, salientou a jornalista.
Ela cita o exemplo do site G1, da Globo, que está fazendo uso racional e criativo dos recursos midiáticos disponíveis para web. Mas que apesar do “boom” das redes sociais, o movimento ainda é modesto.
Como professora e jornalista fico muito feliz em poder ter participado de mais de 100 monografias e teses sobre o jornalismo e saber que posso dar minha parcela de contribuição para ajudar a mudar o conceito do webjornalismo no país.
No que diz respeito ao crossover, Pollyana é categórica em dizer que não dá mais para ficar de braços e mãos atadas. Hoje jornalista tem que ser pau para toda obra. Tem que escrever, editar, fotografar, filmar, gravar e postar. O conceito de jornalismo digital aliado às novas tecnologias, impõe este ritmo alucinante à profissão. Esta foi uma forma que as empresas de comunicação adotaram para manter o leitor cada vez mais perto da notícia, como se estivesse imerso na reportagem. Por outro lado, há o trabalho dobrado do profissional que ao final, se não sair recompensado com uma bela matéria veiculada em várias formas de mídia, ao menos aprenderá desenvolver outras habilidades que no início da profissão não existiam.
Pollyana enfatiza a importância de se ter um blog para poder manter atualizada a escrita, a linguagem e se reciclar navegando, pois blogueiro que é blogueiro tem que navegar muito.
Outro aspecto relevante citado pela também jornalista Ana Brambilla e defendido por Pollyana é o fato da pessoa que escreve ter uma profissão que seja. Desta forma, ao escrever sobre assunto de sua área, ele terá mais domínio da linguagem.
Para saber mais...
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