Jornalismo Indiscreto

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Meningite



O Instituo Pedro Arthur, uma ONG voltada para a saúde, recolhe assinaturas no centro de BH, para distribuir gratuitamente a vacina contra a Meningite Bacteriana.
A proposta de vacinação contra a Meningite Bacteriana no calendário nacional foi levada esse ano pelo secretário de Estado de Saúde, Marcus Pestana, à Brasília.
A secretaria de Estado da Saúde informou que apenas a imunização contra a Meningite ( HEMÓFILOS ) é feita em postos de saúde.
Nas demais formas de Meningite, o fornecimento gratuíto só é feito a pacientes especiais nos centros de referência imunobiológicos e em casos de surto.
A Meningite é uma doença que pode se manifestar o ano todo, causada por vírus, bactérias e fungos.
No adulto, os sintomas são febre, dor de cabeça, vômitos, prostração, rigidêz na nuca e convulsões. Já na mãe que está amamentando, os sinais são menos específicos, com prostração, falta de apetite, irritabilidade e crises convulsivas. Na forma Meningocócica, pode haver uma infecção generalizada, levando o paciente à morte.
Uma tenda montada na Praça Sete, está recolhendo assinaturas para garantir a inclusão das vacinas contra as Meningites Bacterianas no calendário de imunização do Sistema Nacional de Saúde, o ( SUS ).
O abaixo assinado já conta com adesão de seiscentas mil pessoas em todo o Brasil e exige a imunização de graça e universal para uma doença com alto índice de óbitos e de sequelas neurológicas gravíssimas.
O instituto Pedro Arthur, responsável pelas coletas das assinaturas em todo o país, leva o nome de uma criança que foi vítima da doença. O menino sobreviveu mas ficou com profundas marcas.
O pai do garoto, Rodrigo Diniz, afirmou que Pedro tem de tomar um medicamento diário para reforçar a musculatura respiratória que custa 187 Reais.
Diniz acredita que os elevados custos com o tratamento de sobreviventes da Meningite Bacteriana já são suficientes para justificar a vacinação gratuíta pelo SUS. Ele espera sensibilizar ainda mais as pessoas e as autoridades, já que existem cerca de 20 milhões de crianças na faixa etária em que a imunização é recomendada.


Repórter: Juarez Rodrigues

Meningite fotos




quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Semana da Comunicação

A ‘Semana da Comunicação’, evento promovido pela Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, proporcionou aos alunos e convidados um mergulho na profissão na área da comunicação social.
Ex-alunos que hoje já se encontram no mercado de trabalho deram seus depoimentos de como foi e como está sendo esta passagem da vida acadêmica para a profissional.
Também na área da publicidade e propaganda, profissionais passaram tópicos de como está o mercado e como foi chegar aonde estão.
No jornalismo, quem falou literalmente um diálogo aberto e franco, foi o jornalista José Cleves.

"Você não move o jornalismo a seu modo. Ele tem um critério."

"A notícia que dura 24h pode errar, mas se ele durar mais de 48 horas temos que correr atrás."

"Eu tive foi sorte. Incomodei juízes e policiais."

“Já fui foragido e perseguido. Mas pelo lado da justiça sou virgem."

"As injustiças que cometi no passado foram omitidas porque o Estado de Minas é um monopólio."

"O jornalista não é o dono da notícia."

Com estas frases, José Cleves escancarou o que é ser jornalista e mostrou aos alunos e professores verdades que não foram ditas nem publicadas, e que a hierarquia e a ganância do mundo globalizado e capitalista estão e continuam ditando suas regras e impondo seus ditames no mercado. E que se quisermos ter liberdade de comunicação e sermos e fazermos valer o jornalismo que anda impraticável nas redações, temos que ter muito mais que jogo de cintura, muito mais que rebolarmos, temos que ter criatividade, experiência, e estarmos antenados em novas formas de expressão.
“Semana da Comunicação”
Aconteceu:

E mais:

1ª Semana da Comunicação - Estácio de Sá

SEMANA DA COMUNICAÇÃO DA FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ

Novo projeto supera expectativas

Jornalismo valente

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